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Glifage 850 mg Com 30 Comprimidos

* Foto meramente ilustrativa

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Descrição

Glifage Com 30 Comprimidos

  • Cloridrato de Metformina 850 mg.

Especificações

APRESENTAÇÕES
Glifage® 500 mg / Glifage® 850 mg / Glifage® 1 g
Embalagens contendo 30 comprimidos revestidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 10 ANOS
COMPOSIÇÃO
Glifage® 500 mg
Cada comprimido revestido contém:
cloridrato de metformina*.......................500 mg
(*equivalente a 390 mg de metformina)
Excipientes: estearato de magnésio, hipromelose, povidona.
Glifage® 850 mg
Cada comprimido revestido contém:
cloridrato de metformina*.......................850 mg
(*equivalente a 663 mg de metformina)
Excipientes: estearato de magnésio, hipromelose, povidona.
Glifage® 1 g
Cada comprimido revestido contém:
cloridrato de metformina*..............................1 g
(*equivalente a 780 mg de metformina)
Excipientes: estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, povidona.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
1. INDICAÇÕES
Como agente antidiabético, associado ao regime alimentar, para o tratamento de:
- Diabetes mellitus tipo 2, não dependente de insulina (diabetes da maturidade, diabetes do
obeso, diabetes em adultos de peso normal), isoladamente ou complementando a ação de
outros antidiabéticos (como as sulfonilureias): em adultos e crianças acima de 10 anos;
- Diabetes mellitus tipo 1, dependente de insulina, como complemento da insulinoterapia
em casos de diabetes instável ou insulino-resistente (ver “Advertências e precauções”).
- Prevenção de diabetes mellitus tipo 2 em pacientes com sobrepeso (IMC ≥ 24 kg/m2
; 22
kg/m2
entre asiáticos) com pré-diabetes (IGT e/ou IFG e/ou HbA1c aumentada)
â–ª e pelo menos um fator de risco adicional (tais como hipertensão arterial, idade acima
de 40 anos, dislipidemia, histórico familiar de diabetes ou histórico de diabetes
gestacional) para desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 evidente e
â–ª nos quais a modificação intensiva no estilo de vida (dieta rigorosa e exercícios físicos
regulares) isoladamente não proporcionou controle glicêmico adequado.
Também indicado na Síndrome dos Ovários Policísticos (Síndrome de Stein-Leventhal).
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
O estudo prospectivo randomizado “United Kingdom Prospective Diabetes Study” (UKPDS)
estabeleceu os benefícios em longo prazo de um controle intensivo da glicemia em pacientes
adultos com diabetes tipo 2. A análise dos resultados para pacientes com excesso de peso
tratados com metformina após insucesso de uma dieta isolada revelou:
- redução significativa do risco absoluto de qualquer complicação relacionada ao diabetes
no grupo tratado com metformina (29,8 eventos/1.000 pacientes-ano) em comparação com
o grupo em dieta isolada (43,3 eventos/1.000 pacientes-ano), p= 0,0023, e em comparação
aos grupos de sulfonilureia combinada e de monoterapia com insulina (40,1 eventos/1.000
pacientes-ano), p= 0,0034.
- redução significativa do risco absoluto de mortalidade relacionada ao diabetes:
metformina 7,5 eventos/1.000 pacientes-ano, dieta isolada 12,7 eventos/1.000 pacientesano, p= 0,017;
- redução significativa do risco absoluto de mortalidade global: metformina 13,5 eventos /
1000 pacientes-ano em comparação com dieta isolada 20,6 eventos/1.000 pacientes-ano
(p= 0,011), e em comparação com grupos recebendo sulfonilureia combinada e
monoterapia de insulina 18,9 eventos / 1.000 pacientes-ano (p= 0,021);
- redução significativa do risco absoluto de infarto do miocárdio: metformina 11
eventos/1.000 pacientes-ano, dieta isolada 18 eventos/1.000 pacientes-ano (p= 0,01).
Para metformina utilizada como terapia de segunda linha em combinação com sulfonilureia,
os benefícios relacionados aos resultados clínicos não foram demonstrados. Em diabetes tipo
1, a combinação de metformina e insulina foi utilizada em um grupo selecionado de pacientes,
mas o benefício clínico desta combinação não foi formalmente estabelecido.
Referência: UK Prospective diabetes study (UKPDS) group. Effect of intensive blood-glucose
control with metformin on complications in overweight patient with type 2 diabetes mellitus
(UKPDS 34). Lancet 1998; 52:854-865.
Redução do risco ou retardo do diabetes mellitus tipo 2
O Programa de Prevenção do Diabetes (Diabetes Prevention Program/DPP) foi um
estudo clínico multicêntrico controlado randomizado em adultos, visando avaliar a eficácia de
uma modificação intensa de estilo de vida ou da metformina para prevenir ou retardar o
desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2. Os participantes do DPP (n = 3.234 durante 2,8
anos) apresentavam tolerância à glicose alterada (IGT), glicemia de normalidade alta (95-125
mg/dl), IMC ≥ 24 (≥ 22 nos asiáticos) kg/m2
e alto risco de desenvolvimento de diabetes
mellitus tipo 2. A mudança intensiva do estilo de vida bem como a metformina reduziram
significativamente o risco de desenvolver diabetes evidente em comparação com placebo,
58% (95% IC 48-66%) e 31% (95% IC 17-43%), respectivamente.
Os pacientes que mais provavelmente se beneficiaram da metformina foram aqueles abaixo de
45 anos, com um IMC igual ou acima de 35 kg/m2
, valor basal de glicose 2 h de 9,6-11,0
mmol/l, HbA1C basal igual ou acima de 6,0% ou com história de diabetes gestacional.
O Estudo de Resultados do Programa de Prevenção do Diabetes (Diabetes Prevention
Program Outcomes Study / DPPOS) é o estudo de seguimento do DPP, que inclui mais de
87% da população original do DPP para o acompanhamento em longo prazo.
Entre os participantes do DPPOS (n = 2.776), a incidência cumulativa de diabetes no ano 15 é
de 62% no grupo placebo, 56% no grupo metformina e 55% no grupo de modificação
intensiva de estilo de vida. As taxas brutas de diabetes são de 7,0, 5,7 e 5,2 casos por 100
pessoas-ano entre participantes dos grupos placebo, metformina e modificação intensiva de
estilo de vida intensivo, respectivamente. As reduções no risco de diabetes foram de 18%
(taxa de risco 0,82, IC 95% 0,72-0,93, p = 0,001) para o grupo metformina e 27% (HR 0,73;
IC 95% 0,65-0,83; p <0,0001) para o grupo com modificação intensiva de estilo de vida,
quando comparados com o grupo placebo. Em relação ao desfecho microvascular agregado de
nefropatia, retinopatia e neuropatia, o resultado não foi significativamente diferente entre os
grupos de tratamento, porém entre os participantes que não desenvolveram diabetes durante
DPP/DPPOS, a prevalência do resultado microvascular agregado foi 28% menor quando
comparado com aqueles que desenvolveram diabetes (taxa de risco 0,72; IC 95% 0,63-0,83; p
<0,0001). Não foram disponibilizados dados prospectivos comparativos para a metformina
sobre os resultados macrovasculares em pacientes com IGT e/ou IFG e/ou aumento da
HbA1C.
Os fatores de risco publicados para o diabetes tipo 2 incluem: antecedentes étnicos asiáticos
ou negros, idade acima de 40 anos, dislipidemia, hipertensão, obesidade ou sobrepeso, idade,
história familiar de diabetes de 1° grau, história de diabetes mellitus gestacional e síndrome
dos ovários policísticos (SOP) (ADA, 2013; ADA, 2015; Ferrannini et al., 2014, Alberti et al,
2007).
Referências:
DPP (Diabetes Prevention Program Research Group). Reduction in the incidence of type 2
diabetes with lifestyle intervention or metformin. N Engl J Med 2002;346:393-403.
DPP (Diabetes Prevention Program Research Group). Effects of withdrawal from metformin
on the development of diabetes in the Diabetes Prevention Program. Diabetes Care 2003a;
26:977-80.
DPP (Diabetes Prevention Program Research Group). Long-term effects of lifestyle
intervention or metformin on diabetes development and microvascular complications over 15-
year follow-up: The Diabetes Prevention Program Outcomes Study. Lancet 2015;
http:77dx.doi.org/10.1016/S2213-8587(15) 00291-0.
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades farmacodinâmicas
A metformina é um fármaco antidiabético da família das biguanidas com efeitos
antihiperglicêmicos, reduzindo a glicose plasmática pós-prandial e basal. A metformina não
estimula a secreção de insulina, não tendo, por isso, ação hipoglicemiante em pessoas não
diabéticas. Em diabéticos, a metformina reduz a hiperglicemia, sem o risco de causar
hipoglicemia, exceto em caso de jejum ou de associação com insulina ou sulfonilureias. A
metformina pode agir através de três mecanismos:

1. na redução da produção da glicose hepática através da inibição da gliconeogênese e
glicogenólise;
2. no músculo, através do aumento da sensibilidade à insulina, melhorando a captação e
utilização da glicose periférica;
3. no retardo da absorção intestinal da glicose.
A metformina estimula a síntese de glicogênio intracelular atuando na síntese de glicogênio e
aumenta a capacidade de transporte de todos os tipos de transportadores de glicose de
membrana (GLUTs) conhecidos até hoje. Em humanos, independentemente de sua ação na
glicemia, a metformina exerce efeito favorável sobre o metabolismo lipídico. Tal efeito tem 
sido demonstrado com doses terapêuticas em estudos clínicos controlados de média a longa
duração, com a metformina reduzindo os níveis de colesterol total, LDL e triglicerídeos.
De acordo com o United Kingdom Prospective Diabetes Study (UKPDS), estudo
multicêntrico, randomizado, que acompanhou per cerca de 10 anos mais de 7.000 pacientes
submetidos a diversos tratamentos para controle do diabetes tipo 2, a metformina reduziu, de
maneira significativa, as complicações e mortalidade associadas com a doença.
Estudos clínicos controlados realizados numa população pediátrica limitada, com faixa etária
de 10-16 anos, tratada durante um ano, evidenciaram uma resposta idêntica no controle da
glicemia àquela observada em adultos.
Tem sido demonstrada uma redução de complicações diabéticas em pacientes adultos com
diabetes tipo 2, tratados com Glifage® como terapia de primeira linha após a dietoterapia. Em
estudos clínicos, o uso de metformina está associado à estabilização do peso corporal ou a
uma modesta perda de peso.
Propriedades farmacocinéticas
Absorção: após uma dose administrada por via oral o Cmax é atingido em 2,5 horas (Tmax)
entre 1,5 e 3,5. A biodisponibilidade absoluta de um comprimido de metformina 500 mg ou
850 mg é de aproximadamente 50-60% em indivíduos saudáveis. Após uma dose oral, a
fração não absorvida recuperada nas fezes foi de 20-30%. Após administração oral, a
absorção de metformina é saturável e incompleta. É assumido que a farmacocinética da
absorção de metformina é não-linear. Nas doses e esquemas posológicos recomendados, as
concentrações plasmáticas de metformina em estado estacionário são atingidas no prazo de 24
a 48 horas, sendo geralmente inferiores a 1 micrograma/mL. Em estudos clínicos controlados,
os níveis plasmáticos máximos de metformina (Cmax) não excederam 5 microgramas/mL,
inclusive nas doses mais elevadas. A ingestão de alimentos reduz a quantidade de metformina
absorvida e retardam ligeiramente sua absorção. Após administração de uma dose de 850 mg
observou-se concentração plasmática máxima 40% menor, redução de 25% na AUC (área sob
a curva) e um prolongamento de 35 minutos no tempo para atingir a concentração plasmática
máxima. Desconhece-se a importância clínica destas reduções.
Distribuição: a ligação às proteínas plasmáticas é negligenciável. A metformina é distribuída
pelos eritrócitos. A concentração máxima sanguínea é mais baixa do que a concentração
máxima plasmática, ocorrendo aproximadamente ao mesmo tempo. Os glóbulos vermelhos
representam, provavelmente, um compartimento secundário de distribuição. O volume de
distribuição médio (Vd) encontra-se na faixa 63-276 l.
Metabolismo: a metformina é excretada na urina sob forma inalterada. Não foram
identificados metabólitos em humanos.
Eliminação: a depuração renal (clearance) da metformina é superior a 400 mL/min, o que
indica que a eliminação se dá por filtração glomerular e secreção tubular. Após uma dose oral,
a meia-vida de eliminação terminal aparente é de aproximadamente 6,5 horas. Quando a
função renal estiver prejudicada, a depuração renal diminui proporcionalmente à depuração da
creatinina e, assim, a meia-vida de eliminação é prolongada, levando ao aumento dos níveis
plasmáticos de metformina.
Farmacocinética em populações especiais
Estudos com dose única: após doses únicas de 500 mg de cloridrato de metformina, pacientes
pediátricos apresentaram perfil farmacocinético similar ao observado em adultos saudáveis.
Estudos com dose múltipla: os dados são restritos a um estudo. Após doses repetidas de 500
mg de cloridrato de metformina duas vezes ao dia durante sete dias em pacientes pediátricos,
a concentração plasmática máxima (Cmax) e a exposição sistêmica (AUC0-t) foram reduzidas
aproximadamente em 33% e 40 % respectivamente, em comparação com pacientes adultos
que receberam doses repetidas de 500 mg duas vezes ao dia durante 14 dias. Isso apresenta
relevância clínica limitada, uma vez que a dose é titulada individualmente com base no
controle glicêmico.
Estudos de interação medicamentosa
Nifedipino
Estudo de interação em dose única metformina-nifedipino em voluntários sadios normais
demonstrou que a coadministração destes dois fármacos aumentou o Cmax e a AUC da
metformina no plasma em 20% e 9% respectivamente, e aumentou a quantidade de
metformina excretada na urina. Tmax e a meia-vida de metformina não foram afetadas. O
nifedipino parece aumentar a absorção de metformina. A metformina acarretou efeitos
mínimos sobre a farmacocinética do nifedipino.
Furosemida
Estudo de interação em dose única metformina-furosemida em indivíduos sadios demonstrou
que os parâmetros farmacocinéticos de ambos os fármacos foram afetados pela
coadministração. A furosemida aumentou o Cmax da metformina no plasma e no sangue em
22% e a AUC no sangue em 15%, sem nenhuma alteração significativa na depuração renal da
metformina. Quando administrada com metformina, a furosemida apresentou Cmax e AUC
respectivamente 31% e 12% menores do que quando administrada isoladamente, sendo que a
meia-vida terminal foi reduzida em 32%, sem nenhuma alteração significativa na depuração
renal da furosemida. Não existem informações disponíveis a respeito da interação entre
metformina e furosemida quando administradas de forma crônica.
Antagonistas da vitamina K
Em um estudo de interação farmacocinética, a metformina aumentou a taxa de eliminação da
varfarina.
Fármacos catiônicos
Além da interação com substratos/inibidores/indutores de OCT (ver “Interações
medicamentosas”), outros fármacos catiônicos (como amilorida, digoxina, morfina,
procainamida, quinidina, quinina, ranitidina, triantereno, trimetoprima ou vancomicina) que
são eliminados por secreção tubular renal possuem teoricamente potencial para interagir com
a metformina por meio da competição pelos sistemas comuns de transporte tubular renal.
Propranolol
Em voluntários sadios, as farmacocinéticas da metformina e do propranolol não foram
afetadas quando em coadministração em um estudo de interação com dose única.
Ibuprofeno
Em voluntários sadios, as farmacocinéticas da metformina e do ibuprofeno não foram afetadas
quando em coadministração em um estudo de interação com dose única.
Dados de segurança pré-clínica
Dados pré-clínicos não evidenciaram nenhum risco especial em humanos, com base em
estudos convencionais de segurança, farmacologia, toxicidade de dose repetida,
genotoxicidade, potencial carcinogênico e toxicidade na reprodução.
4. CONTRAINDICAÇÕES
- hipersensibilidade ao cloridrato de metformina ou a qualquer um dos excipientes da
formulação;
- qualquer tipo de acidose metabólica (como acidose láctica, cetoacidose diabética);
- pré-coma diabético;
- distúrbios (especialmente doenças agudas ou agravamento de doenças crônicas) capazes
de provocar hipóxia tecidual, tais como insuficiência cardíaca congestiva instável,
insuficiência respiratória, infarto recente de miocárdio ou choque;
- insuficiência renal grave (depuração de creatinina inferior a 30 mL/min ou Taxa de
Filtração Glomerular estimada [TFGe] inferior a 30 mL/min/1,73m2
);
- condições agudas com potencial para alterar a função renal, tais como desidratação,
infecção grave ou choque;
- insuficiência hepática, intoxicação alcoólica aguda, alcoolismo.
A administração intravascular de meios de contraste iodados durante exames
radiodiagnósticos pode levar à insuficiência renal. Isto pode induzir acúmulo de metformina e
ocasionar acidose láctica. Desta forma, o emprego da metformina deve ser descontinuado 48
horas antes do exame em pacientes com depuração de creatinina abaixo de 45 mL/min ou
TFGe abaixo de 45 mL/min/1,73m2 para administração intravenosa, ou em pacientes com
depuração de creatinina abaixo de 60 mL/min ou TFGe abaixo de 60 mL/min/1,73/m2 para
administração intra-arterial. A retomada do uso da metformina não deve se dar antes de 48
horas e somente após a função renal ter sido reavaliada e não ter se deteriorado
posteriormente.
Metformina deve ser descontinuada 48h antes de cirurgias eletivas de grande porte, com a
retomada do uso não devendo se dar antes de 48 horas, ocorrendo somente após a função
renal ter sido reavaliada e não ter se deteriorado posteriormente.
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Acidose láctica
A acidose láctica é uma complicação metabólica muito rara, porém grave (com elevada
mortalidade caso não se proceda a um tratamento imediato). Fatores de risco incluem diabetes
mal controlada, cetose, jejum prolongado, consumo excessivo de álcool, infecção grave,
insuficiência hepática e qualquer condição associada à hipóxia (tais como insuficiência
cardíaca descompensada, infarto agudo do miocárdio) ou o uso concomitante de
medicamentos que possam causar acidose láctica, como os NRTIs – Nucleosídeos Inibidores
da Transcriptase Reversa (ver também “Contraindicações”).
A acidose láctica pode ocorrer devido à acumulação de metformina. Foram relatados casos de
acidose láctica em pacientes tratados com metformina, principalmente diabéticos com
insuficiência renal aguda ou agravamento agudo da função renal. Os pacientes ou cuidadores
devem ser informados sobre o risco de acidose láctica.
Em situações que a função renal possa tornar-se prejudicada de forma aguda (ver também
“Contraindicações”) como, por exemplo, em casos de desidratação (redução da ingestão de
líquidos, febre, diarreia ou vômitos graves ou prolongados), a metformina deve ser imediata e
temporariamente interrompida.
Alguns medicamentos também podem comprometer a função renal de forma aguda,
aumentando o risco de acidose láctica, por exemplo: anti-inflamatórios não esteroides
(AINEs), incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2 (COX-2), medicamentos anti-
hipertensivos como inibidores da ECA, antagonistas dos receptores de angiotensina II e
diuréticos, especialmente os diuréticos de alça. A utilização desses medicamentos em
combinação com metformina deve ser feito com cautela e acompanhado de monitoramento
rigoroso da função renal.
A acidose láctica é caracterizada por dispneia acidótica, dor abdominal e hipotermia, seguido
de coma. Os seguintes sintomas não-específicos podem ser sinais de acidose láctica: cãibras
musculares, distúrbios digestivos como dor abdominal e astenia grave.
O diagnóstico laboratorial consiste em queda do pH sanguíneo (abaixo de 7,35), níveis
plasmáticos de lactato acima de 5 mmol/L e um aumento do hiato aniônico e da relação
lactato/piruvato. Caso ocorram sintomas suspeitos de acidose láctica, o paciente deve procurar
imediatamente atendimento médico e descontinuar o uso de metformina. A reintrodução da
metformina deve ser decidida pelo médico levando-se em conta a relação risco/benefício em
bases individuais bem como a condição da função renal.
Função renal
A taxa de filtração glomerular (TFG) deve ser monitorada antes de iniciar o tratamento e
também regularmente durante o tratamento (ver “Posologia e modo de usar”). Metformina é
contraindicada para pacientes com taxa de filtração glomerular < 30 mL/min e deve ser
temporariamente descontinuada na presença de condições que alterem a função renal.
A diminuição da função renal em pacientes idosos é frequente e assintomática. É necessária
cautela especial em situações nas quais a função renal possa estar marcantemente prejudicada,
como devido à desidratação (diarreia ou vômitos graves ou prolongados) ou quando se inicia
tratamento com fármacos que possam comprometer a função renal agudamente (como antihipertensivos, diuréticos e AINEs). Nas condições agudas mencionadas, a metformina deve
ser imediata e temporariamente interrompida.
Nestes casos, é igualmente recomendado verificar a função renal antes de se iniciar o emprego
da metformina.
Função cardíaca
Pacientes com insuficiência cardíaca apresentam maior risco de hipóxia e insuficiência renal.
Em pacientes com insuficiência cardíaca crônica estável, metformina deve ser utilizada com
monitoramento regular das funções cardíaca e renal. Para pacientes com insuficiência
cardíaca instável ou aguda, metformina é contraindicada.
Associação com contrastes iodados
Metformina deve ser descontinuada antes ou no momento do procedimento com
administração de contraste à base de iodo, e só deve ser reiniciada após pelo menos 48 horas
do exame, desde que a função renal tenha sido reavaliada e verificada como estável.
Cirurgia
Metformina deve ser descontinuada 48h antes de cirurgias sob anestesia geral, raquidiana ou
peridural. A terapia só pode ser reiniciada após 48 horas da cirurgia ou reinício da
alimentação e desde que a função renal tenha sido reavaliada e considerada estável.
Gravidez e lactação
Categoria de risco B. O diabetes sem controle durante a gravidez (gestacional ou permanente)
é associado com aumento do risco de anomalias congênitas e mortalidade perinatal. Uma
quantidade limitada de dados sobre a utilização de metformina em mulheres grávidas não
indica um risco aumentado de anomalias congênitas. Estudos em animais não indicam efeitos 
prejudiciais à gestação, desenvolvimento embrionário ou fetal, parturição ou desenvolvimento
pós-natal.
Entretanto, ao planejar uma gravidez e durante o período gestacional, recomenda-se que o
pré-diabetes e o diabetes não sejam tratados com metformina. Nos diabéticos, a insulina deve
ser utilizada para manter os níveis glicêmicos o mais próximo dos valores normais, de forma a
reduzir o risco de malformações fetais associadas a níveis anormais da glicemia.
Lactação
A metformina é excretada no leite de ratas lactantes. A metformina é excretada no leite
humano em quantidades muito pequenas. Nenhum efeito adverso foi observado em recémnascidos amamentados. No entanto, como os dados disponíveis são limitados, a amamentação
não é recomendada durante o tratamento com metformina. Deve-se decidir entre interromper
a lactação ou descontinuar o tratamento com metformina, levando-se em conta os benefícios
do aleitamento materno, a importância do medicamento para a mãe e o risco potencial de
efeitos adversos no lactente.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica
ou do cirurgião-dentista.
Efeito na habilidade de dirigir e operar máquinas
A metformina como monoterapia não causa hipoglicemia e, portanto, não tem efeito na
habilidade de dirigir ou operar máquinas. Entretanto, pacientes devem ser alertados para o
risco de hipoglicemia quando a metformina é utilizada em combinação com outro agente
antidiabético (como sulfonilureia, insulina, meglitinidas).
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
Idosos: é recomendável que a dose de metformina seja ajustada com base na função renal,
devido ao potencial para redução desta função em idosos. É necessária avaliação regular da
função renal.
Crianças e adolescentes: o diagnóstico da diabetes mellitus tipo 2 deve ser confirmado antes
de se iniciar o tratamento com metformina. Durante estudos clínicos controlados com a
duração de um ano, não foram observados efeitos sobre o crescimento e puberdade, não
havendo, contudo, informação disponível em longo prazo nestes pontos específicos. Por isso,
recomenda-se acompanhamento cuidadoso destes parâmetros em crianças tratadas com
metformina, especialmente na pré-puberdade.
Crianças com idades compreendidas entre 10 e 12 anos: Somente 15 crianças com idade
compreendida entre 10 e 12 anos foram incluídas nos estudos clínicos controlados conduzidos
em crianças e adolescentes. Embora a eficácia e segurança da metformina nestas crianças não
difiram daquelas em crianças mais velhas e adolescentes, recomenda-se um cuidado especial
na prescrição a crianças com idades compreendidas entre 10 e 12 anos.
Este medicamento não é indicado para crianças abaixo de 10 anos.
Outras precauções
Todos os pacientes devem prosseguir em sua dieta, com distribuição regular de consumo de
carboidratos ao longo do dia. Pacientes com excesso de peso devem continuar com dieta de
restrição calórica. As análises laboratoriais habituais para controle do diabetes devem ser
realizadas regularmente. A metformina, utilizada isoladamente, não causa hipoglicemia,
embora se recomende precaução ao utilizá-la em associação com insulina ou outros
antidiabéticos orais (ex. sulfonilureias ou meglitinidas). A metformina, em associação com a
insulina, tem sido utilizada no tratamento do diabetes Tipo 1, em pacientes selecionados; os
benefícios clínicos desta combinação, porém, não estão formalmente estabelecidos.
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Associações contraindicadas
Meios de contraste iodados: o uso da metformina deve ser descontinuado 48h antes do exame
em pacientes com depuração de creatinina abaixo de 45 mL/min ou TFGe abaixo de 45
mL/min/1,73m2
recebendo administração intravenosa de meios de contraste iodados ou
depuração de creatinina abaixo de 60 mL/min ou TFGe abaixo de 60 mL/min/1,73m2 quando
a administração for intra-arterial (ver “Contraindicações”).
Associações a serem empregadas com cautela
Medicamentos com atividade hiperglicêmica intrínseca, como glicocorticoides, tetracosactida
(vias sistêmica e local), agonistas beta-2, danazol, clorpromazina em altas doses de 100 mg ao
dia, diuréticos: pode ser necessário um controle mais frequente da glicose sanguínea,
notadamente no início do tratamento. Caso necessário, ajustar a dose de metformina durante
tratamento com o outro medicamento e após sua interrupção.
Diuréticos, especialmente os de alça: podem aumentar o risco de acidose láctica devido ao seu
potencial para diminuir a função renal.
Transportadores de cátions orgânicos (OCT): a metformina é um substrato tanto de
transportadores OCT1 quanto de OCT2. A coadministração de metformina com:
- Substratos/inibidores de OCT1 (como verapamil) podem reduzir a eficácia de metformina.
- Indutores do OCT1 (como a rifampicina) podem aumentar a absorção gastrointestinal e a
eficácia.
- Substratos/inibidores de OCT2 (como cimetidina, dolutegravir, crizotinibe, olaparibe,
daclatasvir, vandetanibe) podem diminuir a eliminação renal da metformina e assim levar
a uma concentração aumentada de metformina no plasma.
Portanto, recomenda-se cautela quando estes fármacos são coadministrados com metformina e
um ajuste de dose pode ser considerado, particularmente em pacientes com insuficiência
renal.
Interação com álcool
Aumento do risco de acidose láctica no caso de intoxicação alcoólica aguda, especialmente
em situações de: jejum ou má-nutrição, insuficiência hepática. Deve-se evitar o consumo de
álcool e a utilização de medicamentos contendo álcool.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da umidade. Prazo de
validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Características do medicamento:
Glifage® 500 mg: comprimidos revestidos brancos, redondos, biconvexos e com um sulco em
uma das faces
Glifage® 850 mg: comprimidos revestidos brancos, redondos, biconvexos e lisos.
Glifage® 1 g: comprimidos revestidos brancos, alongados e com um sulco em uma das faces.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR
Não existe regime posológico fixo para o tratamento da hiperglicemia no diabetes mellitus
com a metformina ou qualquer outro agente farmacológico. A posologia da metformina deve
ser individualizada, tomando como bases a eficácia e a tolerância ao produto. Não deve ser
excedida a dose máxima recomendada que é de 2.550 mg. Em crianças acima de 10 anos a
dose máxima diária de metformina não deve exceder 2.000 mg. O produto deve ser
administrado de forma fracionada, junto com as refeições, iniciando-se o tratamento com
doses pequenas, gradualmente aumentadas. Isto permite reduzir a ocorrência de efeitos
colaterais gastrointestinais e identificar a dose mínima necessária ao controle adequado da
glicemia do paciente. No início do tratamento devem-se medir os níveis plasmáticos de
glicose, em jejum, para avaliar a resposta terapêutica à metformina e determinar a dose
mínima eficaz para o paciente. Posteriormente, deve-se medir a hemoglobina glicosilada a
cada três meses. As metas terapêuticas devem ser a redução dos níveis de glicose plasmática
em jejum e de hemoglobina glicosilada, para níveis normais, ou próximos dos normais,
utilizando a menor dose eficaz de metformina, isoladamente ou em combinação com outros
agentes.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Posologia
Comprimidos de 500 mg
A dose terapêutica inicial é de um comprimido duas vezes ao dia (no café da manhã e no
jantar), em adultos. Se necessário a dose será aumentada, semanalmente, de um comprimido
até chegar ao máximo de cinco comprimidos diários, equivalentes a 2.500 mg de metformina
(dois no café da manhã, um no almoço e dois no jantar). Em crianças acima de 10 anos a dose
inicial é de um comprimido ao dia e a dose máxima diária de metformina não deve exceder
2.000 mg.
Comprimidos de 850 mg
A dose terapêutica inicial é de um comprimido no café da manhã, em adultos e crianças acima
de 10 anos. Conforme a necessidade, a dose será aumentada, a cada duas semanas, de um
comprimido, até chegar ao máximo de três comprimidos, equivalentes a 2.550 mg de
metformina (um no café da manhã, um no almoço e um no jantar). Em crianças acima de 10
anos a dose máxima diária de metformina não deve exceder 2.000 mg.
Comprimidos de 1 g
Em pacientes fazendo uso de doses altas de metformina, é possível substituir dois
comprimidos de 500 mg por um comprimido de 1 g. Em crianças acima de 10 anos a dose
máxima diária de metformina não deve exceder 2.000 mg.
Pacientes diabéticos tipo 2 (não-dependentes de insulina)
A metformina pode ser usada isoladamente ou em combinação com outros agentes
antidiabéticos, como as sulfonilureias. Se a metformina for usada em substituição ao
tratamento com outros hipoglicemiantes orais (exceto a clorpropamida), a troca pode ser feita
imediatamente. Não há necessidade de redução prévia das doses do hipoglicemiante oral, nem
de intervalo de tempo entre o fim do tratamento com o hipoglicemiante oral e o início do
tratamento com a metformina. Se o agente hipoglicemiante usado for a clorpropamida, na
passagem para a metformina, durante duas semanas, deve-se estar atento à possibilidade de
reações hipoglicêmicas, devido à retenção prolongada da clorpropamida no organismo.
Metformina e insulina podem ser usadas em combinação para que seja alcançado um melhor
controle da glicemia. A metformina é administrada na dose inicial usual de um comprimido
de 500 mg duas a três vezes ao dia, ou um comprimido de 850 mg ao dia, enquanto que a dose
de insulina é ajustada com base nas determinações da glicemia.
Pacientes diabéticos tipo 1 (dependentes de insulina)
A metformina e a insulina podem ser utilizadas em associação, no sentido de se obter um
melhor controle da glicemia. A metformina é administrada na dose inicial usual de 500 mg ou
850 mg 2 a 3 vezes por dia, enquanto que a dose de insulina deve ser ajustada com base nos
valores da glicemia.
Síndrome dos Ovários Policísticos (Síndrome de Stein-Leventhal)
A posologia é de, usualmente, 1.000 a 1.500 mg por dia (2 ou 3 comprimidos de 500 mg)
divididos em 2 ou 3 tomadas. Aconselha-se iniciar o tratamento com dose baixa (1
comprimido de 500 mg/dia) e aumentar gradualmente a dose (1 comprimido de 500 mg a cada
semana) até atingir a posologia desejada. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de 1
comprimido de 850 mg 2 a 3 vezes ao dia (1.700 a 2.250 mg/dia). Para a apresentação de 1g,
recomenda-se o uso de 1 a 2 comprimidos ao dia.
Monoterapia na indicação em pré-diabetes
A dose inicial recomendada é 500 mg uma vez ao dia no café da manhã. Esta dose pode ser
gradualmente aumentada, a critério médico, visando a manutenção dos níveis plasmáticos de
glicose e/ou da HbA1C dentro do intervalo de normalidade.
Recomenda-se controle regular da glicemia e também dos fatores de risco (ver “Indicações”),
para avaliar se o tratamento permanece sendo necessário.
Pacientes com insuficiência renal
Metformina pode ser empregada em pacientes com insuficiência renal moderada estágio 3
(depuração de creatinina entre 30 e 59 mL/min ou Taxa de Filtração Glomerular estimada
[TFGe] entre 30 e 59 mL/min/1,73 m2
) somente na ausência de outras condições que possam
aumentar o risco de acidose láctica e com os seguintes ajustes na posologia: a dose inicial
recomendada é de 500 mg ou 850 mg de cloridrato de metformina ao dia. A dose máxima
diária recomendada é de 1.000 mg.
A função renal deve ser rigorosamente monitorada
- a cada 3-6 meses em pacientes com depuração de creatinina entre 45 e 59 mL/min ou
TFGe entre 45 e 59 mL/min/1,73m2
- e a cada 3 meses em pacientes com depuração de creatinina entre 30 e 44 mL/min ou
TFGe entre 30 e 44 mL/min/1,73m2
Caso a depuração de creatinina ou a TFGe caiam para valores abaixo de 45 mL/min ou 45
mL/min/1,73m2
respectivamente, devem ser avaliados os benefícios e os riscos da
continuidade do tratamento com metformina.
Caso a depuração de creatinina ou a TFGe caiam para valores abaixo de 30 mL/min ou 30
mL/min/1,73m2
respectivamente, o tratamento com metformina deve ser interrompido
imediatamente.
Doses perdidas
Não se deve dobrar a dose seguinte caso haja esquecimento de uma das doses. Deve-se tomar
a próxima dose normalmente.
9. REAÇÕES ADVERSAS
Podem ocorrer as reações indesejáveis descritas a seguir (as frequências são definidas em
muito comuns (> 1/10); comuns (> 1/100 e < 1/10); incomuns (> 1/1.000 e < 1/100); raras
(> 1/10.000 e < 1/1.000); muito raras (< 1/10.000); frequência não conhecida: não pode ser
estimada a partir dos dados disponíveis.
Metabolismo e nutrição
Muito raras: acidose láctica (ver “Advertências e precauções”). Diminuição da absorção de
vitamina B12, com redução dos níveis séricos durante tratamento em longo prazo com
metformina. Recomenda-se levar em consideração tal etiologia caso o paciente apresente-se
com anemia megaloblástica.
Sistema nervoso central:
Comuns: distúrbios do paladar.
Distúrbios gastrointestinais:
Muito comuns: náusea, vômito, diarreia, dor abdominal e inapetência. Estas reações ocorrem
mais frequentemente durante o início do tratamento e regridem espontaneamente na maioria
das vezes. Para prevení-las, recomenda-se que o produto seja administrado em 2 ou 3 tomadas
diárias, durante ou após as refeições. Um aumento gradual da dose também pode melhorar a
tolerabilidade gastrointestinal.
Pele e tecido subcutâneo:
Muito raras: reações cutâneas como eritema, prurido e urticária.
Distúrbios hepatobiliares:
Muito raros: casos isolados de alterações nos testes da função hepática ou hepatite, que
regridem com descontinuação do tratamento.
Nos dados provenientes da literatura, da farmacovigilância e de estudos clínicos controlados
com população pediátrica limitada (com idade entre 10 e 16 anos e tratada durante um ano),
as reações adversas relatadas foram similares, em natureza e gravidade, àquelas reportadas em
adultos.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país
e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que
indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou
desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em
Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária
Estadual ou Municipal.
10. SUPERDOSE
Não se observou hipoglicemia com doses de até 85 g, embora tenha ocorrido acidose láctica
em tais circunstâncias. Grande superdose de metformina ou riscos concomitantes podem
conduzir à acidose láctica. A acidose láctica é uma emergência médica e deve ser tratada em
ambiente hospitalar. O método mais eficaz para remoção do lactato e da metformina é a
hemodiálise.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
M.S. 1.0089.0193
Farmacêutico Responsável: Alexandre Canellas de Souza - CRF-RJ nº 23277
Glifage® 500 mg, 850 mg e 1g
MERCK S.A.
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro - RJ - CEP 22710-571
CNPJ 33.069.212/0001-84 - Indústria Brasileira

Glifage é um medicamento, seu uso pode trazer riscos, procure um médico ou farmaceutico, leia bula.

EAN:7891721027437

 

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